“O que eu gostava era de o ver em campo”: tenista argentino compara Marcelo Rios a Messi

Embora se tenha retirado do ténis profissional há quase duas décadas, o legado do chileno Marcelo Ríos no desporto branco manteve-se inalterado entre os actuais expoentes do circuito ATP e outros que já não estão em atividade. como o canhoto de Vitacura.

Um deles, o argentino Mariano Zabaleta, que partilhou com Ríos a sua época de sucesso no circuito profissional de ténis, chegou a comparar o talento do atleta nacional ao de Lionel Messi, o maior expoente do futebol mundial dos últimos anos.

Os elogios a Marcelo Ríos

“A verdade é que o Chile deve estar orgulhoso do jogador que teve, com o nível que alcançou nos courts do mundo”, disse o tenista argentino reformado, que em conversa com Sétimo Jogo -como detalhado biobiochile.cl– aprofundou as boas “memórias” que tinha de ver “Chino” Ríos em competição.

“Tenho as melhores recordações com o ‘Chino’ e a verdade é que há sempre respeito mútuo no campo. Não o digo por ter jogado com ele, dizem-no os melhores tenistas”, acrescentou.

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“Recentemente ouvi uma entrevista com Nick Bollettieri, que é o tipo que treinou Andre Agassi, e ele disse que um dos melhores jogadores que viu na sua vida foi ‘Chino’ Rios”, continuou.

“O talento que ele tinha, a forma como se posicionava no campo; jogava um ténis tão diferente que, para mim, nunca mais vi nada assim. As coisas que ele fazia, os torneios que ganhava e era o número um”, disse o jogador transandino, que não hesitou em comparar o canhoto com o atual jogador do Inter Miami.

Comparação de Rios com Messi

“O ‘Chino’ é como ver o Messi jogar futebol, para mim vê-lo jogar ténis foi a mesma coisa. E só o comparei com o Messi, porque não tenho muitos jogadores que possa comparar com o Messi em termos de talento e do quanto gostei de o ver em campo”, disse Zabaleta, que mostrou a sua imparcialidade ao reconhecer que, à exceção do que partilharam no circuito ATP, nunca se tornou amigo do chileno.

“Não sou amigo dele, nem fomos amigos, mas aprecio-o e admiro-o muito. Sempre que o vejo, gosto de falar com ele. E ter tido a oportunidade de o vencer foi um privilégio para mim”, afirmou.

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