O guarda-redes de Puerto Montt que esmurrou um adepto do clube é libertado e o seu advogado pede para ser “tratado como uma vítima”.

Mauricio Viana foi finalmente libertado depois de ter comparecido na audiência de acusação por ter violado a lei sobre violência nos estádios. depois de ter agredido com um punho um adepto idoso do Deportes Puerto Montt na passada segunda-feira.

O guarda-redes dos Salmoneros tinha sido detido nesse dia pelos Carabineros após a altercação com os adeptos da sua equipa depois da derrota contra o Barnechea (3-0), tendo posteriormente passado para o controlo de detenção.

O processo prosseguiu esta manhã, tendo o juiz determinado que Viana seria libertado para regressar aos treinos com o Puerto Montt, que vai defrontar o Union San Felipe no próximo sábado, no torneio da Primera B.

Violência contra Viana

A decisão do tribunal foi bem recebida pelo advogado do guarda-redes, Rodrigo Trejos, que, após a decisão, defendeu a inocência do seu cliente e culpou Alfonso Castillo – o idoso agredido por Viana – e outros adeptos de Puerto Montt pela agressão ao guarda-redes.

“O meu cliente estava com a sua mulher e o seu filho de três anos. Viana tem muito mais ferimentos do que a vítima, tem ferimentos de punho no rosto, maçãs do rosto, lábio superior, costas, pescoço e pernas. Todos eles de natureza ligeira”, explicou Trejos, que insistiu na inocência do seu cliente.

“Temos informações que indicam que, uma vez terminado o jogo, Viana foi confrontado por um grupo de adeptos. Insultaram-no, bateram-lhe, cuspiram-lhe e ele tentou abandonar o local pelas escadas da bancada, sendo assistido e protegido por adeptos que se aperceberam desta agressão”, acrescentou.

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“Perguntamo-nos porque é que uma pessoa que se encontra numa situação de agressão múltipla, de prisão, de insultos e que sofre mais lesões, acaba por ser a acusada destes acontecimentos. Parece-me que há uma abordagem errada. O meu cliente deve ser tratado como uma vítima”, concluiu o advogado, em declarações relatadas por redgol.cle no qual afirma que a luta teve lugar no “contexto de vários incidentes violentos”.

“Não há provas de que o meu cliente tenha provocado um golpe na vítima. O que ele está a tentar fazer é sair do local. O assistente que o está a ajudar diz que não há agressão”, concluiu.

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