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O governo do Equador confirmou no sábado a morte na prisão de um novo detido ligado ao assassínio do antigo candidato presidencial. Fernando Villavicencioo sétimo desde sexta-feira.

O Ministério Público informou na sua Xantes de Twitterque ordenou “a remoção do corpo de um prisioneiro da prisão em El Inca”, um centro penitenciário em Quito.

A autoridade penitenciária declarou em comunicado que o detido, tal como as seis vítimas mortais registadas no dia anterior numa prisão da cidade portuária de Guayaquilestava “ligado” ao assassínio de Villavicencio.

Na sexta-feira, seis colombianos os presos detidos pelo crime foram mortos no meio de um “distúrbio” na prisão Guayas 1 de Guayaquil, palco frequente de confrontos sangrentos entre bandos de traficantes de droga.

O Presidente Guillermo Lasso reuniu-se este sábado de manhã com o Comité de Segurança no palácio presidencial de Quito.

“Nem cumplicidade nem encobrimento, a verdade será conhecida aqui”, disse o presidente na sexta-feira na sua conta X, depois de regressar de uma viagem de emergência a Nova Iorqueonde se encontrava por motivos pessoais.

Os seis colombianos mortos na sexta-feira tinham sido capturados logo após o assassinato de Villavicencioem 9 de agosto. O então candidato presidencial foi baleado após um comício de campanha no norte de Quito, antes das eleições gerais antecipadas de 20 de agosto.

Outro jovem colombiano, alegadamente envolvido no ataque, foi morto a tiro pelos guarda-costas do político.

Os assassinatos de presos ocorridos na sexta-feira e no sábado acontecem a pouco mais de uma semana da votação presidencial entre a esquerdista Luisa González e o direitista Daniel Noboa, marcada para domingo, dia 15.

Desde julho que está em vigor o estado de emergência em todas as prisões do Equador, devido à violência contínua entre os detidos.

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