O governo de Gabriel Boric emitiu um comunicado sobre o conflito no Médio Oriente entre Palestina e Israele apelou ao “fim dos bombardeamentos indiscriminados na Faixa de Gaza, mas ao mesmo tempo exigiu a libertação dos reféns feitos pelo Hamas.
O Chile apela ao fim imediato dos bombardeamentos indiscriminados na Faixa de Gaza”. e a abertura urgente de um corredor humanitário para permitir que os abastecimentos essenciais cheguem à população e a evacuação dos feridos”, afirmou o governo num comunicado.
“O Chile condena igualmente o rapto de pessoas e exige a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”, acrescentou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Cerca de 300 chilenos e chilenas encontravam-se em Israel no momento do ataque do Hamas e mais de 200 já deixaram o Médio Oriente rumo à Europa.
O governo de Boric condenou os ataques do grupo extremista palestiniano e também a “ocupação ilegal” do território palestiniano por parte de Israel.
“O Chile estima que, além de pôr termo à ocupação ilegal do território palestiniano por Israel, que viola o direito internacional, é necessário procurar uma solução duradoura para o conflito. Isto implica necessariamente um regresso à mesa de negociações, direto e de boa fé, entre a Autoridade Nacional Palestiniana e o Estado de Israel, que deve conduzir a um acordo de paz justo, completo e definitivo, no quadro da solução de dois Estados”, explica o comunicado.
“Tal fórmula deve necessariamente reconhecer o direito de Israel e da Palestina a coexistirem em paz, dentro de fronteiras seguras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas, em conformidade com as disposições das resoluções adoptadas pelas Nações Unidas”, acrescenta.
Situação das crianças palestinianas e israelitas
O governo chileno também se juntou ao apelo do Presidente do Brasil, Lula da Silva, para que apelou à libertação imediata das crianças raptadas pelo Hamas, e que as crianças palestinianas deveriam também ser autorizadas a abandonar as zonas de conflito.
“O Chile associa-se ao apelo do Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a sua preocupação com a situação das crianças palestinianas. As crianças israelitas que foram raptadas pelo Hamas e as crianças palestinianas e as suas mães que permanecem na Faixa de Gaza, exigindo que as primeiras sejam libertadas imediatamente e que as segundas sejam autorizadas a sair pela fronteira egípcia”, explica o documento.