Guarello pede a Berizzo que avalie a “substituição forçada” da Geração de Ouro se o Chile tiver um “mau desempenho” nas eliminatórias

Juan Cristóbal Guarello recomendou ontem à noite ao treinador da seleção chilena, Eduardo Berizzo, que avalie a “substituição forçada” da Geração de Ouro se os Reds não obtiverem bons resultados na sua estreia nas eliminatórias e se o estilo de jogo do Chile mudar.

Poucos dias antes da estreia da equipa nacional no caminho para o Campeonato do Mundo nos Estados Unidos, México e Canadá 2026, o jornalista desportivo alertou no seu editorial do programa “Más que fútbol”, na Direct TVO tático transandino poderá enfrentar problemas se não conseguir vencer na visita ao Uruguai (esta sexta-feira), e no duelo no estádio Monumental contra a equipa colombiana (na terça-feira, 12 de setembro).

Se o Chile tiver um mau desempenho, tanto em termos de pontos quanto de desempenho, apelando para os históricos, chegará a hora de fazer a substituição forçada.

O aviso de Juan Cristóbal Guarello

Tudo isso, no contexto do desempenho que poderia mostrar os “históricos” bicampeões da América, Alexis Sanchez, Gary Medel, Charles Aránguiz ou Arturo Vidal, que aparecem antecipadamente como titulares certos contra a Celeste de Marcelo Bielsa.

“Parece-me que este duplo encontro, Uruguai e Colômbia, é um teste decisivo para o plano de Berizzo. Em que sentido? Que se o Chile tiver um mau desempenho, tanto em termos de pontos como de desempenho, apelando aos históricos, chegará o momento de fazer uma mudança forçada”, disse o também rosto do Canal 13 e da Radio Agricultura, que pediu ao DT para mostrar alguma mudança no jogo atual do Chile com os jogadores nacionais veteranos.

“O que é que eu quero dizer? Que se vamos cair, em qualquer caso, é melhor cair tentando mudar, tentando evoluir, e não amarrado ao que já está lá”, acrescentou.

Guarello garantiu que o afastamento de Claudio Bravo da Roja se deveu ao facto de Berizzo lhe ter “passado a fatura” por não ter ido aos amigáveis.

Juan Cristóbal Guarello negou ter discutido com Daniel Alcaíno: “Discutimos muito, mas não houve golpes nem nada”.

“Quer dizer, se a Geração de Ouro te vai dar alguma coisa e tu consegues sair deste duplo encontro, com alguma pontuação, alguma boa prestação, está renovado. Mas se acontecer o que aconteceu nas últimas rondas das últimas eliminatórias, em que a Geração de Ouro não estava a dar nada, vai ser preciso fazer uma mudança à força”, insistiu.

“Pela força (…) Porquê? Porque temos de começar a tentar de uma vez por todas”, concluiu.

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