Herrera mostra-se furioso com a Roja de Berizzo após a goleada na Venezuela: “Esta é a nossa realidade”.

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By jacuriradio_

O A seleção nacional sofreu esta tarde uma derrota por 3-0 contra a Venezuela, Os adeptos chilenos, e mais ainda alguns comentadores desportivos, como o antigo guarda-redes da U. La U, Johnny Herrera, que no seu programa “Todos somos técnicos” afirmou que, se continuarmos a jogar com “esta confusão”, “teremos de continuar a jogar da mesma maneira”. A equipa terá mais probabilidades de “ficar em último lugar nas eliminatórias” do que de conquistar um lugar no próximo Campeonato do Mundo.

O A fúria de Herrera surgiu assim que começou o especial da “TST” dedicado ao jogo do Chile, onde afirmou que “por menos” do que esta goleada contra a Vinotinto, Xavier Azkargorta e Reinaldo Rueda foram demitidos no seu tempo.

Críticas de Herrera a Berizzo

“Se bem me lembro, Azkargorta empatou e saiu; e o professor Rueda perdeu e também saiu”, disse o rosto da TNT Sports, que insistiu que, para este jogo, o questionado treinador da Roja “teve de jogar com (Matías) Zaldivia, teve de jogar com (Rodrigo) Echeverría entre os centrais, porque primeiro tem (sic) de defender e nunca menosprezar uma equipa de futebol, como me pareceu que nesta ocasião o Chile menosprezou a Venezuela”.

“A outra coisa são as decisões tomadas pelo treinador. E eu discordo radicalmente dele nesse aspeto. Primeiro, porque não tem personalidade, por exemplo, para tirar Alexis Sánchez, que acho que devia ter tirado porque, num minuto, ele e Ben (Brereton) estavam ambos estafados, não eram suficientemente bons, a jogar sozinhos”, continuou Herrera, já farto da abordagem de Berizzo ao “desastroso” jogo dos Reds em Maturin.

“E outra é a desordem futebolística com que se acaba por jogar. Para além da expulsão de um jogador (Marcelino Núñez), para além dos erros ocasionais de um jogador (como o de Paulo Díaz, na vitória por 1-0 de Yeferson Soteldo), é a forma como se termina o jogo”, acrescentou.

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“Acabou (sic) por ficar com Sánchez, que o colocou a jogar como nove num jogo e como médio noutro. Hoje, estava a jogar o seis (Víctor Méndez), que tirava a bola dos pés dos médios. Acabou por fazer com que o Gary (Medel) saísse para o intervalo quando ele é o último homem, aquele que para mim é o que tem de tirar todas as bolas. Acabou de uma forma desastrosa! Desastrosa! E acabas (sic) por tirar um miúdo, cortando-lhe as pernas, como o (Darío) Osorio (que entrou para o lugar do lesionado Diego Valdés), porque não te atreves (sic) a tirar outro jogador maior”, insistiu, a essa altura, vermelho de indignação pela derrota histórica em solo venezuelano.

“Terminai (sic) tomando uma série de decisões extremamente erradas, e isso é o que me preocupa. Não me importa que a Venezuela vos tenha vencido, que vos tenha vencido bem, que tenham tido oportunidades, que tenham perdido praticamente todos os lances de um contra um por uma questão física, uma equipa que vos levou a melhor também em termos de velocidade, que o guarda-redes não vos tenha ajudado, que tenham tomado más decisões. Mas o que mais me incomoda e preocupa é o que vem pela frente”, disse.

A lápide de Johnny Herrera

“Porque acabámos na mesma discussão dos últimos quatro jogos. Perfeito, ganhámos ao Peru, o pior Peru dos últimos 30 anos! Que eu já vi na minha vida. Perfeito, ganhámos a uma equipa que nem se atrevia a atacar, que jogava com duas linhas de quatro, um e um; mas agora, quando te encontras (sic) com a realidade, com pessoas que realmente querem ir por um lugar ou um passaporte para chegar a um Mundial, levas um golpe na cara e esta é a nossa realidade”, lamentou o antigo internacional chileno.

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“Já dissemos isso na semana passada, dissemos isso em off. Vencemos o Peru, mas quem vier a seguir, infelizmente, vai nos mandar de volta para a nossa realidade, porque esta é a nossa realidade”, lamentou o comentarista do “TST”, que acabou com qualquer sonho de Copa do Mundo de “continuar jogando” desta forma com o técnico argentino.

“Tens bons jogadores, tens jogadores a competir nas melhores ligas, mas se não houver esquema (…) Ensinaram-me desde pequeno que 11 contra 11 se ganha a qualquer um. Podes (sic) ganhar ao Real Madrid, podes (sic) ganhar ao Liverpool, podes (sic) ganhar ao Brasil, podes (sic) ganhar à Argentina, mas tens (sic) de ter um esquema claro e uma forma de jogar que seja convincente para os teus próprios jogadores”, questionou Berizzo.

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“Mas se acabarmos (sic) numa confusão e numa confusão como esta, como é a equipa do professor Berizzo, hoje, vamos ficar em último lugar nas eliminatórias e essa é a nossa realidade hoje. Se olharmos para a tabela agora, esta é a nossa realidade.

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