Claudio Bravo explicou este fim de semana as razões que o levaram a não se juntar à seleção chilena nos últimos jogos amigáveis contra Cuba, República Dominicana e Bolívia, preferindo tirar uns dias de férias com a família após o final da época da La Liga espanhola, onde joga no Betis.
Sem querer entrar em conflito com o treinador de La Roja, Eduardo Berizzo, que na altura tinha deixado claro o seu aborrecimento com a decisão do capitão, Bravo optou por expressar o seu desejo de participar no processo de qualificação para o Campeonato do Mundo nos Estados Unidos, México e Canadá 2026.
A explicação de Claudio Bravo
Fê-lo em Chillán, depois de participar numa clínica de futebol dedicada a um grupo de crianças, onde reconheceu o seu interesse em continuar a fazer parte do processo do Campeonato do Mundo de Berizzo, enquanto o seu desempenho desportivo o permitir.
“Isso vai ser determinado pelo meu desempenho, o que vou fazer no meu clube (Betis). Tenho de fazer o que tenho de fazer agora da melhor maneira possível. Quando se consegue isso, as portas estão sempre abertas”, explicou o guarda-redes em latercera.com
O treinador de Bravo está furioso com o anúncio de Berizzo: “É injusto não o ter no futuro porque ele não queria estar lá agora”.
Berizzo: “Haverá um acordo justo para todos”: “Haverá um acordo justo para todos”[19659008
“Considero-me uma pessoa calma. Estou numa situação na minha carreira em que sei como agir, como aceitar cada desafio e estarei sempre presente na seleção nacional. O que deixei claro é que precisava de um período de descanso, vou fazer 41 anos (em abril de 2024). Quer se goste ou não, isso nota-se, desculpou-se.
“Estou a jogar fora há 18 épocas consecutivas, não é pouco. Tive um período difícil na La Liga e isso exige muito desgaste. O trabalho posiciona-nos sempre e isso dá-me tranquilidade. Se precisarem de mim, estarei lá”, concluiu.