La Roja” perdeu terreno no mundo. É o que demonstram os principais indicadores numéricos, por exemplo, o Ranking da Fifa, onde está em 31º lugar e no qual era terceira em 2016.
Também se reflecte na qualidade das equipas que querem enfrentá-lo, como as três nestes amistosos de junho, Cuba (165º no ranking), República Dominicana (151º) e Bolívia (83º). As seleções caribenhas são os adversários mais mal classificados desde 1993, quando a lista foi criada.
E isso também é evidente no valor dos jogadores, o que ilustra o facto de o Chile já não ter jogadores de topo a nível mundial, como acontecia até há pouco tempo. O site especializado Transfermarkt deixa isso claro.
Nesta lista de 30 nomes elaborada por Eduardo Berizzo, apenas dois jogadores da seleção nacional estão avaliados em mais de 10 milhões de euros. São eles Ben Brereton (16) e Guillermo Maripán (13).
A partir daí, todas as transferências dos crioulos acima mencionados têm uma avaliação de um dígito. O total dos cerca de trinta jogadores convocados pelos cordobeses na época passada é de pouco mais de 86 milhões de euros.
As comparações são odiosas, mas, ao mesmo tempo, ilustrativas. Uma delas diz que todo o atual plantel chileno custa o mesmo que o argentino Lautaro Martínez, enquanto o uruguaio Federico Valverde, que jogará nas eliminatórias de setembro, está avaliado em 100 milhões de moeda europeia.
Comparar-se consigo mesmo também pode ser gráfico para saber que status a “Equipe de Todos” tem hoje. Alexis Sanchez, em 2018, quando foi transferido do Arsenal para o Manchester United, valia 70 milhões na moeda do “Velho Continente”.
Em tempos de mercado, vale a pena avaliar a posição da equipa nacional chilena. Desta forma, sem estrelas orbitais, “Toto” está procurando montar uma equipe que nos fará esquecer a precariedade atual.