No início do ano, a Universidad Católica de Ariel Holan era prometedora. Embora sempre tenha gerado dúvidas sobre o seu desequilíbrio, já que marcava muito, o que era evidente é que a equipa tinha muitos golos.
Não foi por acaso que os “Crusaders” rapidamente se tornaram a equipa com mais golos no Campeonato Nacional de 2023. Os 22 golos marcados nos primeiros nove jogos confirmaram este poder de fogo.
Além disso, a UC passou a ter os principais marcadores do torneio. Fernando Zampedri mais uma vez começou a liderar o caminho, com Alexander Aravena logo atrás, e até mesmo Gary Kagelmacher e Franco Di Santo registaram três e dois golos, respetivamente.
No entanto, o declínio da época foi notório a partir da eliminação da Copa Sul-Americana às mãos do Audax Italiano. Apenas três vitórias – em 90 minutos – nos últimos 20 jogos mergulharam a “Franja” numa crise da qual não consegue sair.
O mau momento tem vários factores, mas um inquestionável é a falta de finalização. Em metade desses vinte jogos, os estudantes não conseguiram marcar, incluindo os últimos cinco jogos sob o comando de Nicolás Núñez.
Esta falta de pontaria começa a refletir-se nos grandes números. Os universitários já não têm o melhor ataque da competição local, mas o terceiro melhor, com 32 golos, atrás do Cobresal (38) e do Palestino (34).
Apesar da seca, o “Toro” continua no topo do ranking dos “romperredes”, com 11 “pepas”, igual a Leandro Garate, da Union Espanola. O “Monito” também continua na luta, com nove.
Mas se não fossem estes dois, ninguém marca golos no “Cato”. Para encontrar outro jogador do plantel que tenha marcado, é preciso recuar até 14 de maio, quando César Pinares marcou o quarto golo na vitória fora de casa por 4-1 sobre o Deportes Copiapó.