Os media internacionais garantiram que Cristiano Ronaldo corria o risco de ser severamente punido no Irão: 100 chicotadas por uma demonstração de afeto por um jovem artista. Na sequência desta situação, a embaixada do país do Médio Oriente em Espanha dirigiu-se a negando o possível castigo contra o futebolista.
Via X (ex Twitter), a embaixada do Irão em Espanha negado os rumores que envolvem o antigo avançado do Real Madrid e do Manchester United.
“Negamos categoricamente a emissão de qualquer decisão judicial. contra qualquer atleta internacional no Irão”, começa por dizer a publicação.
“É preocupante o facto de a publicação de tais notícias não fundamentadas poder ofuscar os crimes contra a humanidade e os crimes de guerra contra a nação palestiniana oprimida“, complementaram.
Na mesma linha, a embaixada destacou a presença do melhor marcador da Liga dos Campeões no Irãoquando visitou o país em meados de setembro.
“É de notar que Cristiano Ronaldo deslocou-se ao Irão nos dias 18 e 19 de setembro para disputar um jogo oficial de futebol e foi calorosamente acolhida pelo povo e pelas autoridades.“, acrescentaram na informação.
“O seu encontro sincero com Fatemeh Hamami também foi elogiado e admirado tanto pelo povo como pelas autoridades desportivas do país”, conclui o comunicado.
A prova de afeto de Cristiano Ronaldo
Tudo começou no período que antecedeu o primeiro jogo da Liga dos Campeões da Ásia, quando Cristiano Ronaldo conheceu o artista iraniano, Fatemeh Hamami. A jovem, que sofre de 85% de paralisia corporal, ofereceu ao português dois quadros pintados com os seus pés.
Em sinal de gratidão, o antigo avançado da Juventus deu-lhe um abraço e um beijo. Na sequência deste facto, os meios de comunicação social internacionais, tais como Corriere dello Sport, salientou que o avançado corria o risco de ser punido com 100 chicotadas.