Cecilia Perez exclui a hipótese de Michael Clark sair da La U: “Não é o momento de fazer essas análises”.

A antiga ministra dos Desportos e atual directora da concessionária Azul Azul, Cecilia Perez, afirmou esta sexta-feira que apesar da crise desportiva que a Universidad de Chile está a sofrer no torneio nacional, não vê com bons olhos uma saída precipitada de Michael Clark. da presidência do clube, nem a do treinador Mauricio Pellegrino do banco da universidade.

Foi na apresentação do plantel feminino da U’s, que vai participar pela quarta vez na Copa Libertadores, que o líder da equipa secular abordou a atual situação da equipa profissional, que acumula oito jogos sem vencer no torneio local.

O apoio de Cecilia Perez a Clark e Pellegrino

“Começámos com um plantel que estava no topo do campeonato nacional e depois sofremos um declínio sustentado que nos deixa preocupados e magoados. Enquanto directores, cabe-nos trabalhar e proteger o plantel e a equipa técnica, libertarmo-nos da amargura e da frustração para melhorar o seu desempenho. Os conflitos públicos não servem para nada”, afirmou a antiga chefe de Estado, que deu o seu apoio ao trabalho de Pellegrino.

“Ele é a primeira pessoa a preocupar-se em dar a volta a este momento, é o mesmo treinador que nos colocou no topo da tabela, com o mesmo plantel. É um grande treinador e uma grande pessoa, todos temos de dar a volta a isto. As discussões entre nós não são boas”, acrescentou.

“As autocríticas são feitas depois de uma avaliação geral no final do torneio. Fazemo-las permanentemente, mas é diferente se as tornarmos públicas”, prosseguiu o diretor do Azul Azul, para quem “a pior coisa que se pode fazer é responder pelas viseiras, é melhor agir com a cabeça fria”.

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Michael Clark apoia Pellegrino no meio da crise da U: “Acho que é bom honrar os contratos”.

“Queremos tentar respeitar um processo, mas temos de falar sobre isso. Ainda há jogos para jogar”, disse Perez, que também descartou categoricamente a saída de Clark da direção estudantil.

“Antes da Sartor (os maiores investidores da concessionária), também houve maus resultados. Este não é o momento de fazer essas análises. Estamos todos convencidos de que precisamos de união para sair deste momento”, disse o dirigente, que destacou a campanha da equipa feminina do clube como um bálsamo “em anos difíceis para nós”.

“São um orgulho para a instituição, é o quarto ano consecutivo que se qualificam para a Copa Libertadores, têm sido uma alegria para todos (…) estar orgulhoso delas é um eufemismo”, concluiu.

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