A estatística de Pellegrino que o afasta da La U: “A solução não é o treinador ir embora”.

Mauricio Pellegrino A derrota de Mauricio Pellegrino no banco da Universidad de Chile, este fim de semana, depois de uma derrota por 3-1 com o Deportes Copiapó, catapultou-o para uma lista desanimadora que o afasta cada vez mais da instituição azul.

O técnico argentino está há oito jogos oficiais sem vencer (com seis derrotas e dois empates), uma estatística que faz dele o segundo pior treinador dos azuis e brancos desde a década de 1990 até à data.

Conforme revelado por latercera.comNeste ranking, Pellegrino só é ultrapassado pelo treinador uruguaio Alfredo Arias, que no seu tempo no banco da universidade “esteve nove jogos sem ganhar”.

Sou o treinador nos bons e nos maus momentos. Há uma dinâmica estabelecida de que, quando a equipa está mal, é o treinador que tem de sair.

O momento de forma de Mauricio Pellegrino

“Pellegrino junta-se à lista dos treinadores azuis com as piores séries desde 1990. Neste ciclo, lidera o uruguaio (Arias), que, em 2019, esteve a um jogo de chegar aos 10 jogos sem vencer. Seguem-se Miguel Ángel Russo (8, em 1996), José Basualdo (8, em 2009), Esteban Valencia (8, em 2021), Diego López (8, em 2022) e o já referido Pellegrino (8, em 2023)”, refere o jornal nacional, que avisa que “o facto de quatro destas más sequências serem em anos recentes reflecte o que tem sido o quinquénio para os universitários”.

Como se isso não bastasse, o jornal salienta que Pellegrino “sofre, além disso, porque as suas estatísticas negativas incluem o segundo maior número de derrotas” do período.

“Apesar de continuar a ser o segundo treinador sem vitórias, Pellegrino acumulou seis derrotas. Só o Valência teve mais, tendo perdido em sete ocasiões”, refere o relatório.

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O técnico argentino insistiu que não deixará o banco de reservas dos azuis e brancos, apesar de seu nome ter gerado um racha entre os diretores da concessionária Azul Azul, que querem sua saída antecipada, e aqueles que ainda lhe dão crédito por ter terminado seu contrato.

“A U é uma grande equipa, mas ainda tem um longo caminho a percorrer até se comportar como tal. Por exemplo, no plantel, na mentalidade, no investimento; vender mais do que trazer, não temos um estádio, estamos a jogar sem pessoas, há muitas coisas que não estão de acordo com as expectativas”, disse o DT após o jogo.

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“Eu sou o treinador nos bons e nos maus momentos. Há uma dinâmica instalada de que, quando a equipa está mal, é o treinador que tem de sair”, acrescentou Pellegrino, que sublinhou que “se tantos treinadores saíram e o clube está numa dinâmica difícil há mais de três anos, a culpa não é do treinador. Eu tenho dignidade, porque dou a cara. A solução não é o treinador ir-se embora.

“A responsabilidade é de todos nós aqui. Agora peço que não entremos na análise simples de despedir o treinador. Eu dei um passo para o lado na altura, mas é algo que deve ser falado com calma porque temos a grandeza das pessoas que nos apoiam e espero que em breve possamos retribuir da mesma forma”, concluiu.

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