O regulador alemão que examinará as preocupações de radiação sobre o iPhone12s da Apple se a investigação iniciada em França fizer progressos suficientes, acrescentando que o procedimento iniciado em França poderá conduzir a uma investigação à escala europeia.
“A Agência Federal da Rede está em estreito contacto com a autoridade responsável em França”, disse à Reuters a Bundesnetzagentur (Agência Federal da Rede ou BNetzA).
Os reguladores franceses na terça-feira instaram a Apple a parar de vender seu modelo de aparelho iPhone 12.alegando que este emite níveis de radiação electromagnética que estão acima das normas de exposição da União Europeia.
O órgão de vigilância do governo francês emitiu a ordem depois que o iPhone 12 falhou recentemente em um dos dois tipos de testes para ondas eletromagnéticas capazes de serem absorvidas pelo corpo.
A Apple, por sua vez, refutou que o dispositivo, que foi colocado à venda no final de 2020, está em conformidade com os regulamentos.
Para além da Alemanha, a Bélgica também anunciou na quinta-feira que vai analisar os possíveis riscos para a saúde do iPhone 12 da Apple. Entretanto, Itália y Países Baixos anunciaram que iriam monitorizar a situação, mas não especificaram medidas.
Na terça-feira, a Agência Nacional de Frequência pediu à Apple que implementasse “todos os meios disponíveis para resolver rapidamente esta avaria” nos telefones já em uso e disse que iria monitorizar as actualizações dos dispositivos.
Se não funcionarem, “a Apple terá de recolher” os telemóveis que já foram vendidosafirmou a agência francesa.
Conforme relatado pela Associated Press, foram testados 141 telemóveis e o regulador francês descobriu que quando o iPhone 12 é segurado na mão ou transportado no bolsoo seu nível de absorção de energia electromagnética é de 5,74 watts por quilograma, superior à norma da União Europeia de 4 watts por quilograma..
Nas últimas duas décadas, foram realizados numerosos estudos para avaliar os riscos dos telemóveis para a saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), não foram observados efeitos adversos para a saúde.